Este documentário É IMPORTANTE A TODOS OS PAIS E PROFESSORES PARA ENTENDER COMO É A CABEÇA DO TDAH, COMO ISSO AFETA A SUA VIDA, COMO AGE UM TDAH.
Dr. Paulo Mattos é um ESPECIALISTA QUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE ESCUTAR.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
VIDEO DOCUMENTÁRIO E ENTREVISTA SOBRE TDAH COM Prof. Paulo Mattos - Globo News
Marcadores:
Documentário sobre TDAH,
Educação,
Entrevista,
TDAH - Quais são os sintomas de TDAH?,
TDAH - Sintomas em adultos,
TDAH E A ESCOLA,
Tratamento para TDAH,
Vídeo
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
E a educação continua do mesmo jeito - Por Alexandre Farias
Eu estava pensando sobre a evolução da educação. Os métodos pedagógicos que são usados e as atividades que o aluno deve realizar para se tornar “apto” para a próxima etapa.
Chego a conclusão que não tivemos uma evolução, mas apenas um jeito de maquiar as dificuldades. Não posso negar que muitos tentam algo novo, mas a história apenas se recicla e não produz novas etapas eficientes.
Outro dia eu estava pensando sobre o uso da matemática no dia a dia do trabalho de milhares de pessoas. Será que estas pessoas foram preparadas para o uso da calculadora nas aulas de matemática ou tiveram que aprender a usar a calculadora fora dela?
Nós usamos o decoreba da tabuada do 9 ou a calculadora para resolver um questão matemática no trabalho?
É claro que necessitamos passar pelas 2 etapas, mas deveriam ter a preocupação em ensinar o aluno a entender o problema do que decorar a tabuada.
Se o aluno esquecer de subir o “1” ou descer o “ 2” na conta, já basta para o professor dar um sinal de errado. Se o professor esquecer de subir ou descer um número na nota do aluno, ele apenas cometeu um deslize.
A educação não olha para o futuro, mas apenas se conforma em maquiar o passado para que ele passe como evoluído.
As coisas continuam a mesma... Só mudou o uso dos métodos que na realidade dão um bom lucro para as escolas. Isso mesmo, a educação continua a mesma!
Quer ver?
O professor da aula, o aluno deve apenas escutar quieto.
O professor não pode ser questionado, é o aluno tem que sobreviver as perguntas do professor.
O professor analisa o aluno segundo o seu critério, mas não quer ser analisado pelo critério do aluno. Quer dizer, eles acreditam que o aluno não tem capacidade de criar critérios.
O professor se engana, o aluno erra.
O professor que tem letra ilegível é considerado intelectual, o aluno que tem uma letra tortinha é considerado relaxado.
O professor monta avaliações com muitas palavras difíceis que não fazem parte do vocabulário da criança, o aluno tem a obrigação de saber o que o professor está querendo no exercício porque ele precisa enriquecer o seu vocabulário.
O aluno não pode colocar o seu vocabulário do dia a dia. Se um professor fala gíria na sala de aula ele é considerado pra frentex ... se o aluno fala gíria na sala de aula ele é jogado para o fundo da sala e considerado malandro.
Quando chega no final do ano o aluno é reprovado pelas notas baixas, mas quem reprova o professor pela sua baixa nota de ensino pedagógico ? Pela falta de reconhecer as dificuldades dos seus alunos? Por não ter feito nada para que o aluno conseguisse entender o que ele estava dizendo?
Por não ter reciclado o seu conhecimento durante anos e não ter feito um curso de especialização?
Bem, vamos andando porque atrás vem o pessoal que vai querer me matar . Mas a verdade deve ser dita doa a quem doer.
Obs; Não quero colocar todos os professores no mesmo saco e jogá-los no Rio Nilo para os crocodilos, muitos se esforçam em melhorar o ensino. Mas que dá vontade de colocar alguns e jogar aos crocodilos, dá....
Eu nem corrigi o texto para os professores ter a desculpa de corrigi-lo e me considerar um neófito, mas isso é apenas uma desculpa para não refletir sobre o assunto. E assim vai a educação....
Alexandre Farias - Possui graduação em Teologia e Apologética pela Faculdade Teológica e Apologética Cristã Dr. Walter Martin (2008), e está cursando Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Possui qualificação profissional de Radialista no setor de locução Profissional e operação técnica pela Rádioficina (1998 MTB 18435). Atualmente é consultor teológico do periódico - Saber e Fé: revista de teologia e apologética cristã, colaborando com artigos para publicação; é consultor teológico e apologético do Instituto Cristão de Pesquisa e do periódico Defesa da fé. Editor e articulista do periódico Boas Novas - jornal mensal da Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana. Diretor e professor do seminário teológico e Apologético IECP. Idealizador do encontro de teólogos e líderes cristãos conhecido como Café Teológico e Apologética .
Chego a conclusão que não tivemos uma evolução, mas apenas um jeito de maquiar as dificuldades. Não posso negar que muitos tentam algo novo, mas a história apenas se recicla e não produz novas etapas eficientes.
Outro dia eu estava pensando sobre o uso da matemática no dia a dia do trabalho de milhares de pessoas. Será que estas pessoas foram preparadas para o uso da calculadora nas aulas de matemática ou tiveram que aprender a usar a calculadora fora dela?
Nós usamos o decoreba da tabuada do 9 ou a calculadora para resolver um questão matemática no trabalho?
É claro que necessitamos passar pelas 2 etapas, mas deveriam ter a preocupação em ensinar o aluno a entender o problema do que decorar a tabuada.
Se o aluno esquecer de subir o “1” ou descer o “ 2” na conta, já basta para o professor dar um sinal de errado. Se o professor esquecer de subir ou descer um número na nota do aluno, ele apenas cometeu um deslize.
A educação não olha para o futuro, mas apenas se conforma em maquiar o passado para que ele passe como evoluído.
As coisas continuam a mesma... Só mudou o uso dos métodos que na realidade dão um bom lucro para as escolas. Isso mesmo, a educação continua a mesma!
Quer ver?
O professor da aula, o aluno deve apenas escutar quieto.
O professor não pode ser questionado, é o aluno tem que sobreviver as perguntas do professor.
O professor analisa o aluno segundo o seu critério, mas não quer ser analisado pelo critério do aluno. Quer dizer, eles acreditam que o aluno não tem capacidade de criar critérios.
O professor se engana, o aluno erra.
O professor que tem letra ilegível é considerado intelectual, o aluno que tem uma letra tortinha é considerado relaxado.
O professor monta avaliações com muitas palavras difíceis que não fazem parte do vocabulário da criança, o aluno tem a obrigação de saber o que o professor está querendo no exercício porque ele precisa enriquecer o seu vocabulário.
O aluno não pode colocar o seu vocabulário do dia a dia. Se um professor fala gíria na sala de aula ele é considerado pra frentex ... se o aluno fala gíria na sala de aula ele é jogado para o fundo da sala e considerado malandro.
Quando chega no final do ano o aluno é reprovado pelas notas baixas, mas quem reprova o professor pela sua baixa nota de ensino pedagógico ? Pela falta de reconhecer as dificuldades dos seus alunos? Por não ter feito nada para que o aluno conseguisse entender o que ele estava dizendo?
Por não ter reciclado o seu conhecimento durante anos e não ter feito um curso de especialização?
Bem, vamos andando porque atrás vem o pessoal que vai querer me matar . Mas a verdade deve ser dita doa a quem doer.
Obs; Não quero colocar todos os professores no mesmo saco e jogá-los no Rio Nilo para os crocodilos, muitos se esforçam em melhorar o ensino. Mas que dá vontade de colocar alguns e jogar aos crocodilos, dá....
Eu nem corrigi o texto para os professores ter a desculpa de corrigi-lo e me considerar um neófito, mas isso é apenas uma desculpa para não refletir sobre o assunto. E assim vai a educação....
Alexandre Farias - Possui graduação em Teologia e Apologética pela Faculdade Teológica e Apologética Cristã Dr. Walter Martin (2008), e está cursando Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Possui qualificação profissional de Radialista no setor de locução Profissional e operação técnica pela Rádioficina (1998 MTB 18435). Atualmente é consultor teológico do periódico - Saber e Fé: revista de teologia e apologética cristã, colaborando com artigos para publicação; é consultor teológico e apologético do Instituto Cristão de Pesquisa e do periódico Defesa da fé. Editor e articulista do periódico Boas Novas - jornal mensal da Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana. Diretor e professor do seminário teológico e Apologético IECP. Idealizador do encontro de teólogos e líderes cristãos conhecido como Café Teológico e Apologética .
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A Cabeça do TDAH - Faça um texto sobre Igualdade
Igualdade
Para que você entenda um pouquinho de como um TDAH elabora alguns conceitos e resolve os exercícios pedidos pelo professor, vou colocar o exemplo do meu filho.
O professor pediu para elaborar um texto de 20 linhas analisando algumas palavras e uma delas é igualdade.
Quer saber como ele fez o texto?
“Bom, eu acho que igualdade é uma coisa igual. Vou dar um exemplo:
Um menino estava na escola copiou tudo que seu professor escreveu na lousa e o menino copiou e outro não copiou nada.
E o menino falou
- Professor pode ir ao banheiro
E o professor falou
- Pode”
Este foi o texto que ele fez em aula. Quero expressar alguns pontos que o professor sempre deve estar atento com alunos de TDAH.
- A resposta que o TDAH escreve é algo rápido e muitas vezes estão ligadas ao que ele pensa sobre o conceito – sem a preocupação de ver se está certo ou errado.
Ex: Igualdade é uma coisa igual.
- Ele não tem paciência para analisar o que está sendo pedido, mas dá respostas ansiosas. Eles são movidos pela ansiedade de terminar rápido o exercício para mostrar aos amigos que ele também consegue terminar rápido, este processo é a tentativa de se igualar aos demais no processo de raciocínio.
Algumas vezes a sua resposta está ligada ao fato de ser muito lógica ligada ao que a palavra transmite no exato momento que ele lê. O exercício de ligar a palavra aos diversos conceitos relacionados ao mundo ou ao assunto que o professor está dando em aula é algo difícil. Desta forma ele faz uma aliança no que é mais lógico – ao conceito que a palavra expressa no momento.
Se terminar mais rápido do que os alunos, ele tenta mostrar que também pensa e produz como os outros. Mesmo que suas respostas não estejam corretas.
Quando ele tenta elaborar uma resposta mais trabalhada, acontece o que vimos no texto: Ex: O menino pedir para ir ao banheiro com o conceito de igualdade.
Mas nós podemos ver um processo de ligação do que ele tem como conceito do que o professor deixa em aula - os alunos que podem ir ao banheiro – Quem faz a lição pode ir ao banheiro o outro não.
Quem faz a sua lição tem o direito de ir ao banheiro.
- O texto tem alguns pontos que não estão ligados de modo coerente em relação ao pedido, mas pode ser que ele está ligado ao que chama atenção do aluno no momento.
- Muitos até começam escrever algo dentro do pedido, mas ao longo dos minutos ele esquece o seu objetivo e escreve o que vem a cabeça.
Isto demonstra a capacidade de concentração o TDAH.
Imagine como ele sofre quando necessita fazer as provas sem qualquer ajuda para compreender o que está sendo pedido e para não sair do objetivo do que está sendo pedido.
É claro que existem professores e coordenadores que não acreditam nisso, acham que eles são criadores e realizadores de atos indisciplinado. Estes são os pedagogos despreparados e que não estão dispostos a reciclar os seus conhecimentos.
Estes pedagogos são aqueles que não conseguem fazer com que o aluno tenha um processo de produção e crescimento – mas faz o aluno com dificuldades cognitivas a ter raiva do mundo pedagógico.
Sempre vão existir pedagogos que acreditam que são deuses e não precisam entender a cabeça das crianças. Eles acreditam que as crianças é que devem entender mesmo tendo problemas pedagógicos.
É nesse momento que eu lembro o que Jesus disse: Amar o próximo como a ti mesmo.
Isto é: Se colocar na pele destas crianças e entender como a cabeça deles trabalham para que possa achar um caminho coerente diante das suas dificuldades.
Você já pensou se todos os seres humanos amassem o próximo como gostariam de ser amados.
Pense nisso.
Marcadores:
Cabeça do TDAH nos exercícios escolares
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O que acontece com muitas crianças com TDAH na escola
Tenho uma cça tdah, leio td a respeito, tendo ajuda-la ao máximo ,mas os professores não conseguem ter paciencia, sexta-feira passada porque ela riu na sala ,ela foi posta para fora, a diretora pediu p/ q. Ela ficasse no tablado depois falaria c/ ela, passou uma aula, o recreio,outra aula, foi qdo uma inspetora então pediu p/ ela procurar a direção pois a mesma devia ter se esquecido dela...Ela fez isso foi autorizada a voltar para a aula mas ficou sem lanchar...Qdo entrou na sala recebeu uma vaia geral,e a prof.Q. Ministrava aula naquele momento disse q. Foi hunaneme a decisão dos prof. Qualquer vacilo ela será posta p/ fora da sala. Ela não assiste mais aula, ninguem se incomoda, quais os direitos dela? Ela toma antidepressivo e ritalina,faz tratamento c/tds profissionais envolvidos na área,psicologo,psiquiatra,psicopedagogo,neurologista,e ela é hiperativa mas inteligente, e não faz maldade a ninguem só fala muito e muito alto.
Estou desenvolvendo um projeto contra o bullying q. é o q. Acaba com td começa pelos professores despreparados...Por favor me ajudem...Ela não estuda mais ,não assiste mais aula...Sempre td é motivo para ser impedida.
Estou desenvolvendo um projeto contra o bullying q. é o q. Acaba com td começa pelos professores despreparados...Por favor me ajudem...Ela não estuda mais ,não assiste mais aula...Sempre td é motivo para ser impedida.
Marcadores:
Abusos na Educação,
Depoimentos de TDAHs
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Escolas Epecializadas em Déficit de Atenção
Centros de apoio e colégios buscam conhecimento para lidar com portadores de transtorno que prejudica o aprendizado.
Revista Istoé - por Claudia Jordão
O aluno não para quieto na sala de aula, pede para ir ao banheiro o tempo todo, puxa conversa com os colegas de classe. As consequências desse tipo de comportamento costumam se refletir nas notas vermelhas do boletim. Até há alguns anos, estudantes com esse perfil eram tachados de bagunceiros ou, até mesmo, sem educação. Hoje em dia, no entanto, sabe-se que muitos deles possuem o TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
De ordem neurobiológica, ele provoca desatennção, inquietude e impulsividade, atinge de 3% a 5% das crianças e costuma ser tratado com uma combinação de medicamentos, terapia e orientação pedagógica. Especialistas defendem a ideia de que o portador desse transtorno deve frequentar a sala de aula e contar com o apoio de um segundo professor, só para ele, como acontece nos Estados Unidos, onde esse direito é garantido por lei. No Brasil, não há legislação a respeito, mas começam a surgir centros de apoio ao aluno que oferecem aulas particulares com base no currículo da instituição de ensino regular -, e escolas têm buscado especialização para lidar com a questão de maneira eficiente.
É o caso, por exemplo, do centro de apoio ao aluno Vésper, em São Paulo. Aberto a qualquer aluno que tenha dificuldade no aprendizado, ele oferece aos portadores do TDAH atendimento individual. Psicopedagogos e professores os ajudam a fazer a lição de casa e os orientam em questões relacionadas ao aprendizado.
"No Estudo Orientado trabalhamos, através de atividades específicas, organização, atenção, concentração e técnicas que melhoram a profundidade de leitura", diz a fundadora do Vésper, Nívea Basile.
Com 30 anos de profissão, a psicopedagoga diz que o ensino de alunos com o déficit de atenção ou hiperativos é tema fundamental nos dias atuais. "Tenho a impressão de que o problema cresce a cada ano", diz. "A rotina das crianças em casa é corrida, elas mudam demais de escola, isso prejudica tudo." Por isso, Nívea faz questão de ter um ambiente tranquilo a seu favor. Ela e seus professores falam baixo e pausadamente. Suas mensagens são claras e diretas.
Esse suporte também começa a existir em algumas escolas particuulares. Psicóloga da Esil Educacional, no Rio de Janeiro, Andréa Rosa nutre o desejo de dar aos alunos da instituição a mesma estrutura oferecida nos Estados Unidos. "Meu sonho é ter um tutor por sala de aula", diz.
No ano passado, ela ajudou a implementar o Espaço Integrar, uma sala que tem a presença de um pedagogo especializado, capaz de acolher o estudante com déficit de atenção e hiperatividade e o professor dele em situações mais delicadas. Além disso, se for indicado, esse profissional pode auxiliar em sala de aula, dependendo da atividade.
Muitos dos mestres da escola já têm MBA em inclusão. Educadores do Colégio Singular, rede de escolas no ABC paulista, fizeram um curso no início do ano sobre o tema. Oferecido pelo NEA (Núcleo Especializado de Aprendizado), da Faculdade de Medicina do ABC, reuniu neuropediatra, psicólogos e psicopedagogos.
O programa despertou tanto interesse nos educadores que sete deles já iniciaram a pós-graduação em capacitação e aperfeiçoamento em dislexia e TDAH, também na Faculdade de Medicina do ABC.
"Na ânsia de encontrar respostas para o mau desempenho de seus filhos na escola, os pais recorrem cada vez mais ao termo", diz Daniela Antico, orientadora do Singular, em São Bernardo do Campo.
"Queremos ter mais condições de diferenciar a criança hiperativa da indisciplinada." Portadora do transtorno e educadora há 30 anos, a psicopedagoga Rosemeire Henriques se arrisca a dizer que muitas crianças, com níveis mais baixos do transtorno, poderiam abrir mão da medicação, recurso muito utilizado, se tivessem um acompanhamento adequado em casa e na escola. "Os alunos estão chegando para as aulas dopados", diz.
A inclusão com qualidade cresceu, mas está longe de ser ideal. Mãe de Diego, 10 anos, a executiva de vendas Débora Gomes diz que o filho sofreu preconceito nas escolas por onde passou até ser matriculado no Esil, no ano passado. "Foram quatro escolas em quatro anos", conta. "Agora, ele já não se sente mais culpado por tudo de ruim que acontece ao seu redor." Assim como o tratamento de Diego, a mudança de mentalidade dos educadores, apesar de significativa, está apenas começando.
• O que é
De origem neurobiotógiça, se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
• Ocorrência
Estudos apontam que ele ocorre em 3% a 5% das crianças e, em mais da metade dos casos, acompanha o indivíduo na vida adulta.
• Sintomas
É caracterizado peta combinação de dois tipos de sintomas: a desatenção e a hiperatividade/impulsividade.
• Diagnóstico
Não há exames de laboratório para detectar o transtorno. Seu diagnóstico deve ser feito por um grupo de profissionais formado por neuropediatra, psicopedagogo, psicólogo e fonoaudiólogo.
• Tratamento
Costuma combinar medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas ensinadas à pessoa que possui o problema. A psicotetapia indicada é a terapia cognitivo-comportamental.
Revista Istoé - por Claudia Jordão
O aluno não para quieto na sala de aula, pede para ir ao banheiro o tempo todo, puxa conversa com os colegas de classe. As consequências desse tipo de comportamento costumam se refletir nas notas vermelhas do boletim. Até há alguns anos, estudantes com esse perfil eram tachados de bagunceiros ou, até mesmo, sem educação. Hoje em dia, no entanto, sabe-se que muitos deles possuem o TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
De ordem neurobiológica, ele provoca desatennção, inquietude e impulsividade, atinge de 3% a 5% das crianças e costuma ser tratado com uma combinação de medicamentos, terapia e orientação pedagógica. Especialistas defendem a ideia de que o portador desse transtorno deve frequentar a sala de aula e contar com o apoio de um segundo professor, só para ele, como acontece nos Estados Unidos, onde esse direito é garantido por lei. No Brasil, não há legislação a respeito, mas começam a surgir centros de apoio ao aluno que oferecem aulas particulares com base no currículo da instituição de ensino regular -, e escolas têm buscado especialização para lidar com a questão de maneira eficiente.
É o caso, por exemplo, do centro de apoio ao aluno Vésper, em São Paulo. Aberto a qualquer aluno que tenha dificuldade no aprendizado, ele oferece aos portadores do TDAH atendimento individual. Psicopedagogos e professores os ajudam a fazer a lição de casa e os orientam em questões relacionadas ao aprendizado.
"No Estudo Orientado trabalhamos, através de atividades específicas, organização, atenção, concentração e técnicas que melhoram a profundidade de leitura", diz a fundadora do Vésper, Nívea Basile.
Com 30 anos de profissão, a psicopedagoga diz que o ensino de alunos com o déficit de atenção ou hiperativos é tema fundamental nos dias atuais. "Tenho a impressão de que o problema cresce a cada ano", diz. "A rotina das crianças em casa é corrida, elas mudam demais de escola, isso prejudica tudo." Por isso, Nívea faz questão de ter um ambiente tranquilo a seu favor. Ela e seus professores falam baixo e pausadamente. Suas mensagens são claras e diretas.
Esse suporte também começa a existir em algumas escolas particuulares. Psicóloga da Esil Educacional, no Rio de Janeiro, Andréa Rosa nutre o desejo de dar aos alunos da instituição a mesma estrutura oferecida nos Estados Unidos. "Meu sonho é ter um tutor por sala de aula", diz.
No ano passado, ela ajudou a implementar o Espaço Integrar, uma sala que tem a presença de um pedagogo especializado, capaz de acolher o estudante com déficit de atenção e hiperatividade e o professor dele em situações mais delicadas. Além disso, se for indicado, esse profissional pode auxiliar em sala de aula, dependendo da atividade.
Muitos dos mestres da escola já têm MBA em inclusão. Educadores do Colégio Singular, rede de escolas no ABC paulista, fizeram um curso no início do ano sobre o tema. Oferecido pelo NEA (Núcleo Especializado de Aprendizado), da Faculdade de Medicina do ABC, reuniu neuropediatra, psicólogos e psicopedagogos.
O programa despertou tanto interesse nos educadores que sete deles já iniciaram a pós-graduação em capacitação e aperfeiçoamento em dislexia e TDAH, também na Faculdade de Medicina do ABC.
"Na ânsia de encontrar respostas para o mau desempenho de seus filhos na escola, os pais recorrem cada vez mais ao termo", diz Daniela Antico, orientadora do Singular, em São Bernardo do Campo.
"Queremos ter mais condições de diferenciar a criança hiperativa da indisciplinada." Portadora do transtorno e educadora há 30 anos, a psicopedagoga Rosemeire Henriques se arrisca a dizer que muitas crianças, com níveis mais baixos do transtorno, poderiam abrir mão da medicação, recurso muito utilizado, se tivessem um acompanhamento adequado em casa e na escola. "Os alunos estão chegando para as aulas dopados", diz.
A inclusão com qualidade cresceu, mas está longe de ser ideal. Mãe de Diego, 10 anos, a executiva de vendas Débora Gomes diz que o filho sofreu preconceito nas escolas por onde passou até ser matriculado no Esil, no ano passado. "Foram quatro escolas em quatro anos", conta. "Agora, ele já não se sente mais culpado por tudo de ruim que acontece ao seu redor." Assim como o tratamento de Diego, a mudança de mentalidade dos educadores, apesar de significativa, está apenas começando.
• O que é
De origem neurobiotógiça, se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
• Ocorrência
Estudos apontam que ele ocorre em 3% a 5% das crianças e, em mais da metade dos casos, acompanha o indivíduo na vida adulta.
• Sintomas
É caracterizado peta combinação de dois tipos de sintomas: a desatenção e a hiperatividade/impulsividade.
• Diagnóstico
Não há exames de laboratório para detectar o transtorno. Seu diagnóstico deve ser feito por um grupo de profissionais formado por neuropediatra, psicopedagogo, psicólogo e fonoaudiólogo.
• Tratamento
Costuma combinar medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas ensinadas à pessoa que possui o problema. A psicotetapia indicada é a terapia cognitivo-comportamental.
Marcadores:
Escolas para TDAH,
Saiu na Mídia
Assinar:
Postagens (Atom)