segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Qual é o perfil da escola para o TDAH?

Por Alexandre Farias

Não será possível colocar todas as características de uma escola apropriada para o TDAH, mas escolhi algumas que podem ajudar você.
Não será possível colocar todas as características de uma escola apropriada para o TDAH, mas escolhi algumas que podem ajudar você.
Eu sei que muitas vezes é difícil tomar algumas decisões. Quando falamos de filho, as decisões ficam mais difíceis. Mas se a escola ou professores não entende o hiperativo ou a criança com déficit de atenção, O que fazer?

Não é fácil, às vezes ficamos presos pela insegurança em trocar o nosso filho de escola imaginando que ele vai passar pelas mesmas inseguranças, o medo do novo ou de como lidar com um lugar totalmente desconhecido.

Diversas perguntas vêm a nossa mente mas elas estão voltadas somente a uma: Será que eu não vou trocar 6 por meia dúzia ou por algo pior?
Eu sei como é o coração de um pai de um TDAH – eu sou um pai de um TDAH.

A escola muitas vezes não entende os problemas e quer que o nosso filho seja “como ou melhor” que os outros, mas o engraçado é que quando comparamos “um professor com o outro” ou uma “escola com outra” eles não aceitam estas comparações.

Os nossos filhos são comparados, mas os seus professores ou os diretores não admitem comparações. Mas eu penso da seguinte forma – “Eu preciso lutar para o meu filho não perder a vontade de estudar, não perder a vontade de buscar conhecimento e ter prazer em aprender. Eu não vou deixar ninguém tirar esta vontade dele.”

Se a escola tem um papel fundamental para os nossos filhos, precisamos ter critérios para escolher a escola para eles – ainda mais quando ele tem TDAH.

Como escolher a escola para um TDAH?

A escola necessita estar próxima a família: Ela não pode ignorar o TDAH, seus limites e como age, mas deve fornecer um complemento de educação que a criança possa entender a matéria de forma criativa ou diferente de outros alunos.

A escola de hoje quer robotizar as crianças com os sistemas pedagógicos e educacionais que são dados por educadores que não conhecem as limitações do TDAH. Muitas vezes acreditam que a repreensão severa ou mostrar autoridade pela severidade vai resolver os problemas pedagógicos ou do senta e levanta na classe. Não é desta forma.


O conteúdo pode ser igual a todos, mas o modo de passar este conteúdo pode ser diferente ou especializado para as crianças que não tem facilidade de aprender. Isso entra a competência dos coordenadores pedagógicos e professores que estão na frente da classe.


A escola não pode instigar a competitividade e resultados quantitativos
As escolas que enfocam a formação do aluno valorizando suas diferenças individuais e enfatizam o lado humano das relações em um contexto “bio-psico-social” são mais indicadas para portadores de TDAH do que as escolas que priorizam a competitividade e os resultados quantitativos.

O mundo de hoje está influenciando até o modo pedagógico. As escolas querem formar mini gênios, alunos que entrem nas melhores faculdades para servir de garotos (as) propagandas.

Eles imaginam que quanto mais informação e conteúdo, mais o aluno vai estar preparado o para o dia de amanhã. Basta ver as escolas de hoje que trabalham com sistemas prontos como se fosse o MC Donald’s.

Para eles, o sistema pedagógico nunca é particular, mas nacional. O livro “a” ou o sistema de ensino “b” – eles não podem sair do método porque já está proposto pelo ensino do livro “a’ que é desta forma. Mas será que o livro “a” conta com a dificuldade do TDAH ou de outras crianças ou ele é feito para crianças que não possui dificuldade nenhuma?

O problema é que estas escolas não param para pensar que o conhecimento é por tijolo e não placas industriais. Muitos acreditam que o conhecimento deve ser como aqueles prédios que são feitos de um dia para o outro, mas ele deveria ser como aquela casinha que é feita tijolo por tijolo sustentada por uma base segura.

A criança nem aprendeu o conteúdo de forma clara que foi repassado a 2 aulas atrás, mas o professor já está passando uma matéria nova. Qual é o problema?

O problema é que a matéria nova depende de um bom aprendizado da matéria de aulas anteriores, mas se elas dependem uma da outra, como é que a criança vai aprender as matérias que vem a seguir?

O que acontece com os alunos de TDAH nestas escolas?


Eles se fecham porque não conseguem acompanhar a classe. Começa o problema destes alunos, eles se trancam, tem medo de perguntar suas dúvidas para a professora para não ser chamado de “burro” pela classe. Muitos destes alunos começam a diminuir a letra para que na correção da professora, ela não tenha clareza do que está escrito e não corrija os seus erros.
Eles já tem dificuldades para ter a atenção no que esta sendo ensinado, ainda mais quando não são compreendidos.

Ele espera a correção na lousa para copiar e quando os pais olham para o seu caderno – está tudo certo. Mas isso faz com que o diagnóstico familiar demore a procurar uma ajuda profissional. Quando vamos estudar com eles, detectamos que eles não sabem nada, mas tem boas notas. Mas isso é um meio de defesa do TDAH.

O ambiente de competitividade não é um ambiente calmo nem para os profissionais, quanto mais para um aluno com TDAH. Ele precisa de um ambiente agradável e confiante para que suas dúvidas sejam esclarecidas. Se possível, uma classe com um numero reduzido de alunos para que ele possa ter a atenção necessária.

Então, uma escola que se preocupe com o desenvolvimento do aluno e não enfoca algum tipo de desempenho acadêmico, artístico ou esportivo no sistema competitivo deve ser uma boa escola para as crianças com TDAH.

Não que devemos tratar o TDAH como uma criança doente, mas devemos saber qual é o seu limite para que eles cresçam em seu conhecimento.
UMA ESCOLA ABERTA PARA UMA RELAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Deve haver uma abertura para uma relação multidisciplinar – a escola – o médico – a família – o terapeuta – deve ter uma comunicação para troca de informações sobre os aspectos e definições da conduta mais indicada para cada caso.

O professor deve aceitar cada aluno com suas características e limitações, ele deve promover uma motivação em sala de aula para tornar o aprendizado prazeroso. O aluno TDAH precisa de uma motivação e flexibilidade para adaptação do que deve ser aprendido.

Esta modificação e flexibilidade do método da confiança ao TDAH no professor e na escola para que ele vença os obstáculos e tenha um desenvolvimento sem sofrer pressão externa e interna. Ele necessita um porto seguro.

Enfim, a escola necessita trabalhar as dificuldades dentro dos limites de cada um sem sofrer pressões para que tenha desempenho.
Não queira que seu filho seja alguém que ele pode ser.

Não queria que seu filho seja o que você não foi.
Se o seu filho tem TDAH, procure uma ajuda profissional. Não o culpe, mas ajude-o.
Bibliografia
· Distraídos e a 1000 por hora – Guia para familiares, educadores e portadores de TDAH- Autores :Simone da Silva Sena e Orestes Diniz Neto – editora artmed

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Não é fácil estudar e querer brincar.....

E ai pessoal, como é que vocês estão?

To em prova, não é fácil estudar. É chato demais.



As vezes fico irritado porque eu preciso estudar, mas não consigo ficar concentrado estudando por muito tempo. Caramba, os meus amigos brincando lá fora e eu aqui dentro de casa tendo que estudar. E ainda se fosse algo legal, mas decímetro, centímetro, milímetro...onde é que eu vou usar isso na vida?

Imagina você – Eu chego no posto com o meu carro e digo – Coloca ai 20 mil centrimetros cúbicos de gasosa.... é difícil.... E quando eu preciso decorar o uso das colunas dos templos gregos – jônico, dórico e Corintias...pra que isso, meu Deus!

Será que o pessoal que manda a gente estudar isso não poderia fazer umas matérias do dia a dia da gente?

O problema é que eu fico escutando o barulho da bola, quando não é a campainha que toca e um amigo me chama para jogar bola na quadra. Pronto, lá se foi a minha concentração nos estudos, a minha cabeça fica lá fora.... a cabeça da minha mãe fica doendo de tanto eu pedir para brincar.

As vezes eu durmo até tarde só para não estudar. Eu acordo, mas fico quietinho na cama para o meu pai que estuda comigo não me fazer estudar muito. Mas quando chega uma tal hora, ele me chama e não tem como fugir dele.

Mas não é só de momentos difíceis que a gente vive. Eu quero falar de algo muito legal que a minha professora de geografia fez.

Você acredita que eu consegui decorar todos os estudos e capitais brasileiras!

Que é? Ta duvidando?

É verdade, mas não foi estudando como a gente sempre estuda. A minha professora fez uma musica com todos os estados e capitais. Pronto...decorei rapidinho...

Os professores poderiam ensinar assim, pelo menos a gente consegue aprender com criatividade.
Você imaginou aprender matemática com musica!

Seria uma musica para a tabuada do 8, outra para a do 7 – Só falta o Silvio Santos para dizer – Qual é a musica?

Valeu pessoal....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vício em internet é mais grave em crianças, aponta estudo

PAUL MARKSda New Scientist

Campos para reabilitação em internet na China e abrigos que mantém longe da conexão ultrarrápida na Coreia do Sul são formas pelas quais os pais optam para libertar seus filhos de uma condição debilitante dos últimos tempos: o vício em internet.

Agora, pesquisadores no Taiwan identificaram um grupo de condições da saúde mental que pode fazer com que uma criança tenha mais chances de ficar viciada na rede --dando a chance aos pais para que façam alguma coisa, antes que seja muito tarde.
Uma equipe liderada pelo psicólogo Chih-Hung Ko, do Hospital Médico Universitário Kaohsiung, em Taiwan, monitorou o uso de internet de 2.300 crianças de 11 anos de idade, durante um período de dois anos. A cada seis meses, as crianças preenchiam formulários detalhando o tempo que elas passaram on-line.

A obsessão doentia pela internet foi encontrada em 11% dos pesquisados, segundo reportou a equipe na revista "Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine".

Alerta precoce

Em ambos os sexos, eles constataram depressão, transtorno de hiperatividade e deficit de atenção, fobia social ou sentimentos de hostilidade, que foram mais predominantes em crianças que desenvolveriam vício em internet do que em adolescentes.

Nas meninas, a fobia social e depressão foram significantemente mais fortes. "Isso significa que diferenças de sexo devem ser levadas em consideração, no que se refere à elaboração de estratégias de prevenção e intervenção para a dependência de internet", afirma Ko.

No entanto, os autores reconhecem que há discordância quanto à prevalência de dependência em internet, citando estudos contraditórios que sugerem um universo entre 1,4% e 18% --apenas relativo à população adolescente.

Os editores da revista afirmam que vale a pena ficar atento. "A intenção em levantar esta preocupação não é ser alarmista, mas sim indicar aos pediatras para aquilo que deve vir a ser um grande problema de saúde pública."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dicas de Livros sobre TDAH


Alguns leitores deste blog estão pedindo indicações de livros sobre HIPERATIVIDADE OU TDAH. Então, ai vai:

No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos, cujos direitos foram cedidos à ABDA pelo autor.Mattos, Paulo. São Paulo, Lemos Editorial, 2001.





TDA/TDAH - Sintomas, Diagnósticos, e Tratamentos: Crianças e Adultos

Phelan, Thomas W.2005 – M.Books do Brasil Editora
Sabe aquela criança que não pára um minuto e deixa pais, irmãos e professores loucos?

Ela pode ser vítima de um transtorno que atinge cerca de 5% das crianças. E o melhor: o problema pode ser contornado.


É uma obra que tem como foco principal o contexto educacional para a inclusão de alunos com TDAH.

Trata-se de um transtorno que causa um grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com as quais convive. É de suma importância que o diagnóstico seja definido o quanto antes evitando-se assim um comprometimento ainda maior da criança. Afinal é muito comum apresentarem dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social além de um baixo rendimento escolar.


O professor tem papel fundamental no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes com TDAH. Afinal muitas crianças são rotuladas injustamente com esse diagnóstico pelos professores. Porém, muitos desconhecem a condição do TDAH e como lidar com estes alunos em sala de aula.


Diante da prevalência de 3% a 6% desta síndrome, sendo na sua maioria crianças em idade escolar, não se trata, portanto, de algo tão incomum assim. Neste caso, não podemos negar que muitas escolas irão se deparar com estes alunos. Então, como adequar a classe regular para os mesmos?

Em virtude desta problemática, este livro aborda diversas estratégias para serem utilizadas em sala de aula e também para pais e familiares destas crianças a lidar melhor com esta síndrome.

Inclusive descrevemos a relação teoria X prática, em que uma das autoras conta toda sua experiência como educadora de um aluno com diagnóstico de TDAH, a qual, menciona passo a passo suas intervenções, dúvidas e êxitos. Portanto, este livro contém informações relevantes e esclarece que é possível diminuir o fracasso e a evasão escolar, no que diz respeito a estes alunos.

Também é uma forma de atrair a outros profissionais da área da educação a realizarem mais trabalhos científicos tendo como eixo norteador às implicações atreladas aos portadores de TDAH no contexto educacional.


"Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade: O que é? Como ajudar?"
É um excelente recurso para o esclarecimento e a orientação sobre essa problemática tão freqüente e perturbadora para a vida das crianças e dos adolescentes afetados pelo que popularmente se chama de "bicho carpinteiro".
Sua leitura acessível e agradável fornece aos jovens, seus pais e familiares, bem como aos professores e profissionais da área de saúde mental que os acompanham, os conceitos essenciais e mais atualizados sobre TDAH.
Este livro está dividido em duas partes complementares, mas independentes.
A primeira traz interessante história de um garoto com TDAH, a qual exemplifica, de forma envolvente e lúdica, questões relativas a esse quadro clínico. Essa via é extremamente rica para fornecer aos jovens leitores conhecimentos suficiente para dar sentido às suas vivências desestruturadas, bem como incentivá-los a aderir ao tratamento indicado.
A segunda parte do livro apresenta a descrição precisa do TDAH e seu tratamento. Este é um livro que é fácil de entender o TDAH pela história que ela traz com ilustrações explicativas.
Obs: Este blog tem o objetivo de levar até o leitor indicações de livros que possam esclarecer mais o assunto - Os livros citados aqui podem ser achados nas livrarias.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Onde encontrar atendimento para tratar o TDAH

Alguns pais têm pedido algumas informações sobre atendimento gratuito e também como podem conseguir remédios gratuitos.

Quero deixar claro que este blog não orienta sobre medicação e nem é habilitado a dar qualquer prescrição médica para portadores de TDAH, o que fazemos é colocar artigos que falem sobre o TDAH e os seus tratamentos - Nunca medique sem prescrição médica, procure sempre a orientação de um profissional da área.

Indicamos a ABDA
A ABDA tem centros especializados no atendimento a portadores de TDAHI, realizando também pesquisas e treinamento

Quero colocar os endereços onde os pais podem procurar atendimento :

São Paulo

PRODATH - Projeto de Déficit de Atenção e Hiperatividade (adultos)Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 - ambulatório térreo - HC - USPCerqueira César - SP

CEP: 05403-010

MARCAÇÃO DE CONSULTAS – (11) 3069-6971

Horário de atendimento: 09:00 às 16:00h

Coordenador: Dr. Mário Louzã Neto


ADHDA - Ambulatório para Distúrbios Hiperativos e Déficit de Atenção (crianças e adolescentes)Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência - HC - USP

Av. Dr. Ovídio Pires de Campo, s/n - CEP 05403-010

Telefone : (11) 3069-6509 ou 3069-6508

Coordenador: Dr. Ênio Roberto de Andrade



Rio de Janeiro

PAM – MATOSO (crianças e adolescentes)
Rua do Matoso, 96 - Pça da BandeiraRio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 2273.0899 (maiores informações com a As. Social Luciana, 5ª de manhã)

Coordenadora: Dra. Katia Beatriz Correa e Silva


• CIPIA

Rua Sebastião Lacerda 70 - Laranjeiras Rio de Janeiro,

Tel: (21) 2285-6351

Coordenadora: Dra. Maria Antonia Serra Pinheiro


• GEDA - Grupo de Estudos de Déficit de Atenção

Instituto de Psiquiatria - Universidade Federal do Rio de Janeiro
O GEDA é um centro de pesquisa, não é um ambulatório de atendimento regular a pacientes com TDAH.

Assim, como em outras áreas da Medicina, são utilizados protocolos de pesquisa previamente aprovados pelo Comitê de Ética que determinam quais pacientes podem ser incluídos nas pesquisas.

Av. Venceslau Brás 71 – Campus da UFRJ (Ao lado do hospital Pinel)Ambulatório do IPUB - CIPE NOVO – sala 5 Rio de Janeiro - RJCEP 22.290-140Tels: (21) 2543-6970Coordenador GEDA: Professor Paulo Mattos


• Santa Casa de Misericórdia (Crianças-adolescentes)

Rua Santa Luzia 206 - CentroRio de Janeiro - RJ

Tel: 21 2221 4896

Coordenador Santa Casa: Dr. Fábio Barbirato



Paraíba

Serviço de Psiquiatria Infantil (crianças e adolescentes)

Hospital Universitário de João Pessoa, 6º andar

Telefone: (83) 216-7201

Coordenador: Dr. Genário Barbosa




Porto Alegre

PRODAH - Programa de Déficit de Atenção/HiperatividadeServiço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência Hospital de Clínicas de Porto Alegre - UFRGS

Rua Ramiro Barcelos 2350

Porto Alegre - RS

CEP 90035-003www.ufrgs.br/prodah

Tel: 51-2101-8094

Coordenador: Dr. Luiz Rohde


Ribeirão Preto

GEAPHI-Grupo de Estudos Avançados e Pesquisa em Hipercinesia (crianças e adolescentes até 13 anos)Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

Serviço de Psiquiatria da Infância - campus - Balcão 4 (rosa)

Coordenador: Dr. José Hércules Golfetto

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pela primeira vez não fiquei de recuperação!


Pessoal, vocês não acreditam...pela primeira vez eu não fiquei de recuperação.
Eu pulei de alegria, olha que é a primeira vez que eu também não fiz provas na sala da cordenadora. Eu fiz a prova com a classe, junto com todo mundo.
Vocês sabem, quem tem TDAH - caiu uma caneta no chão, lá vai a atenção.... caramba, até combinou..rsrsr
Bom, mas a minha alegria e ter feito as provas sozinho e conseguir nota - e olha que as notas estão ótimas.
Se você também tem TDAH ou tem outro problema - não desista...tenta que vai dar certo.
Valeu pessoal .
O pessoal está perguntando o meu nome, meu nome é Lucas.
Na próxima vez, eu acho que vou colocar a minha foto.
Valeu - agora eu fuiiiiiiiiiii.....................