BULLYING ESCOLAR (Bullying / Cyberbullying) - O Combate de Todo o Brasileiro! Este é o tema de uma das principais palestradas do 18º Educador - Congresso Internacional de Educação - que acontecerá entre 18 e 21 de maio, em São Paulo. No dia da abertura do Congresso, as pedagogas Aloma Ribeiro Felizardo e Elenice da Silva abordarão este que é um dos mais atuais e polêmicos temas envolvendo a educação e a vida escolar.
O BULLYING ESCOLAR (Bullying / Cyberbullying) é o ponto essencial das palestras das pedagogas, que pretendem esclarecer o que é e dar um panorama do problema no Brasil. As educadoras querem despertar a atenção dos profissionais de educação para informar, conscientizar, sensibilizar e proporcionar subsídios para um melhor diagnóstico.
"Precisamos corrigir estas ações, outrora brincadeiras, mas que hoje revelam-se em um fenômeno de violência física e psíquica. Mais que isto, identificar a vítima: no papel de educador", esclarece Elenice da Silva, pedagoga, pós-graduada em Psicopedagogia, educadora há 28 anos e professora de Ética e Cidadania no Centro Paula Souza Escola Técnica Estadual. A educadora é também autora do livro Corredores de Justiça, combatendo o bullying nas escolas, educando uma sociedade para a paz.
"O objetivo é auxiliar professores, orientadores educacionais, psicopedagogos, psicólogos e diretores de escolas a lidar com situações conflitantes do cyberbullying, pois lhes permitirá acesso a um repertório de casos oferecendo subsídios de como enfrentar os cyberbullies nesta nova era cibertecnológica", completa Aloma Ribeiro Felizardo, pedagoga formada pela FINTEC/SP e em Comunicação, Educação e Cibercultura na PUC/SP, e atualmente cursando Mediação Transformativa de Conflitos na Escola Superior do Ministério Público.
SOBRE O CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO:
"A Educação Transforma ou Reproduz a Sociedade?". Com este tema do 18º EDUCADOR / 18ª EDUCAR - Congresso e a Feira Internacional de Educação, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio na cidade de São Paulo, reunirá em torno de 125 educadores-palestrantes brasileiros e do exterior e mais de 100 empresas expositoras. Considerado o principal evento do setor da América Latina pela riqueza de seu conteúdo e exposição, assim como pela qualidade e diversidade de seus conferencistas, o EDUCADOR / EDUCAR amplia e diversifica ainda mais suas atividades em 2011.
O evento terá dois Congressos, o 18º EDUCADOR (Congresso Internacional de Educação) e o 9º AVALIAR (Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação), e dois Seminários, o 7º EDUCADOR MANAGEMENT (Seminário Internacional de Gestão em Educação) e o 1º EDUCATEC (Seminário Internacional sobre Tecnologias para a Educação). Em paralelo, reunirá mais de 100 expositores na feira de exposições de produtos e serviços EDUCAR, que este ano traz grupos internacionais importantes do segmento, especialmente na área de tecnologia.
Entre as novidades está o Ciclo de Palestras, em horário especial para visitantes não inscritos nos congressos (Educador e Avaliar) e nos seminários (Educador Management e Educatec). O "Ciclo" terá diversas atividades simultâneas sobre assuntos técnicos-pedagógicos com foco técnico-comercial apresentadas por expositores.
EDUCADORES E PENSADORES
Entre os 125 palestrantes que comporão o evento, destacam-se nomes como Domenico De Masi, pensador italiano e escritor do livro "Ócio Criativo". Professor da cátedra de Sociologia do Trabalho e reitor da Faculdade de Ciência da Comunicação na Universidade La Sapienza (Roma) e presidente da Fundação Ravello, De Masi é considerado um dos pensadores mais influentes deste século.
Outros conferencistas internacionais que participarão do 18º Educador são o português José Pacheco, que foi professor e coordenador na Escola da Ponte, na cidade do Porto, e traz para os debates seus conhecimentos e referências de bons exemplos educacionais com a palestra: "O Que Sustenta Bons Projetos de Educação?"; o franco-suíço Philippe Perrenoud, da Universidade de Genébra-Suíça, que abordará "Qual a Finalidade da Escola no Século XXI: Preparar Uma Elite para o Ensino Superior ou Preparar os Jovens para a Vida?"; o americano Thomaz Armstrong, cujo tema da sua palestra será "O Mito da Criança TDAH: Desafiando a Crescente Medicalização da Atenção e Comportamento na Sala de Aula", e o espanhol Francesc Imbernón, professor da Universidade de Barcelona, que discutirá "A Formação de Professores e a Qualidade de Ensino".
A programação completa do evento (palestrantes, dias e horários) está no link abaixo:
http://www.youblisher.com/p/91298-Educador-Educar-2011
Site oficial e Redes Sociais da Futuro Eventos e da 18ª Educar/18º Educador:
Site: http://www.futuroeventos.com.br/novo-site
CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO - 18º EDUCADOR / 18ª EDUCAR
Data: 18 a 21 de Maio de 2011
Local: CENTRO DE EXPOSIÇÕES IMIGRANTES
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 - São Paulo - SP
PROGRAMA OFICIAL: http://www.youblisher.com/p/91298-Educador-Educar-2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Bullying e Cyberbullying: O Combate de Todo o Brasileiro!
quinta-feira, 17 de março de 2011
Mais um bilhete... ”Ele apenas conversa...sai do lugar...”
Mais um bilhete... ”Ele apenas conversa...sai do lugar...”
Você já explicou milhões de vezes como o seu filho se comporta, já explicou a mesma coisa e o pessoal da escola ainda envia bilhetinhos no caderno escrito: “ Ele conversa muito...ele sai constantemente do lugar...ele não fez a lição....ele tem dificuldades de aprendizado...o seu comportamento prejudica o seu rendimento....” ?
Eu não consigo entender... Ou melhor, eu entendo: O meu filho age da mesma forma... Eu explico uma coisa e depois de algumas horas preciso explicar de novo...depois de alguns dias também....no outro ano ...de novo.....
E assim continua a saga – “Ele conversa muito durante as aulas”...
Será que a ritalina resolve o problema?
As vezes não é repassado informações necessárias a eles, mas eu não consigo entender....
Desabafo de um pai com filho com TDAH.
E a vida continua...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Depoimento - Minha Vida...""Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!"
No último Congresso Internacional da ABDA, apresentei durante uma palestra um texto escrito por meu filho para a cadeira de filosofia do curso de economia da PUC-RJ.
O texto, cuja avaliação implicava em nota, foi solicitado a cada aluno pelo professor da cadeira, com o objetivo de conhecer um pouco da trajetória pessoal da turma. Ele, meu filho, recebeu grau dez, fazendo com que todos nós chegássemos às lágrimas, inclusive o próprio professor que acabara de conhecê-lo.
A partir das inúmeras solicitações de cópias que tenho recebido do Brasil inteiro, decidi postar o texto aqui no site. No entanto, na condição de mãe, preciso fazer alguns comentários ligados ao texto que vocês lerão em seguida.
Em primeiro lugar, quero enfatizar que apesar de todas as dificuldades que enfrentamos naquela época, em função da falta de informação sobre TDAH por parte de algumas escolas, médicos, profissionais... talvez o pior obstáculo com o qual nos deparamos tenha sido a arrogância, a prepotência e a insensibilidade daqueles que se diziam educadores, mas que optaram por EXCLUIR covardemente o que desconheciam, O TDAH representado naquele momento pelo meu filho, para não terem que experimentar o desafio e a impotência de encarar as suas próprias limitações ou a ignorância que não ousa se superar pela busca do conhecimento.
Aos “terapeutas” que tanto insistiram na tese de que TDAH não existe, que era uma doença inventada pela Indústria Farmacêutica, que a medicação era absolutamente perigosa e desnecessária, que se tratava de “falta de limites”, culpa minha, complexo de Édipo, blá, blá, blá.... Se por um lado lamento o tempo perdido, por outro, agradeço-os por terem me dado à oportunidade de olhar nos seus olhos e perceber o quanto estavam equivocados, aprisionados no estreito universo daqueles que só admitem uma corrente de saber - a própria.
A escola, em especial aquela que sumariamente reprovou o meu filho por não conseguir “ficar atento e ser muito agitado”, ao coordenador que disse que “o conselho de classe era soberano para punir alunos que não se esforçam”... a todos que um dia tentaram atrapalhar o seu caminho, plagiando o poeta Mario Quintana, digo:
Eles passaram, ficaram no passado.
Meu filho é que era passarinho, voa com sucesso rumo ao futuro.
Finalmente, meu afeto e eterna gratidão ao Prof. Paulo Mattos, grande amigo, por ter mostrado ao meu filho um caminho que ele já acreditava não existir e, ao Colégio A. Liessin pela forma acolhedora com que o recebeu, o que fez toda diferença para que ele pudesse provar que o sucesso era possível.
Iane Kestelman Presidente da ABDA
LEIA O TEXTO ABAIXO - Como um TDAH sofre com a falta de conhecimento de educadores e coordenadores
Minha Vida
Ele era uma criança levada, que não parava no lugar e não se concentrava em nada. Diziam que ele era hiperativo, mas pera aí? Como podia ser hiperativo uma criança que ao jogar videogame ou assistir um jogo do Flamengo na televisão ficava horas e horas parada sem ao menos piscar os olhos?
"Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!" eram frases que ele comumente ouvia.
Ele sofria com isso, porém, sempre se considerou como os outros, pois tinha uma vida parecida com a dos seus amigos, mesmos hábitos, costumes, cultura, mas sempre fazendo as coisas muitas vezes sem pensar. Mesmo assim, ele não era somente defeitos, assim como perdia amigos facilmente, os recuperava com seu carisma e sua inteligência.
Inteligência que incomodava a muitos, pois não o viam estudar muito, se empenhar e mesmo assim colher como frutos, bons resultados... "Mas pera aí, ele nunca pode ser um bom aluno!" "Ele só pode estar colando".
Eis então que ele cresceu, a criança hiperativa mal educada virou um jovem. Ele, agora mais velho, continuava tendo muitos amigos, saía, se divertia e jogava muito bem futebol, algo em que definitivamente se concentrava e parecia até uma pessoa "normal"; ele era o capitão de seu time da escola, exercia toda sua liderança em quadra e se orgulhava muito disso.
Na sala de aula, parecia que sua liderança se tornava algo negativo, o fazia não ter forças para estudar, para prestar atenção, atrapalhava a turma, desconcentrava os professores e criava muitas inimizades. Inimizades essas que não acreditavam como ele podia obter bons resultados. E as vitimas de sua tenebrosa atitude sem limites? Ele não pode corresponder às expectativas.
Ele era o capitão do time, ele era querido.....
Ele era um menino problema; em sala de aula, ele era odiado.
Como sua vida não era feita só de futebol, ele foi campeão no campo, e foi derrotado fora dele; foi perseguido como um bandido sem direito a legítima defesa, afinal foi pego várias vezes em flagrante, com sua maligna hiperatividade e sua temível impulsividade.
Orgulhosamente, foi lhe dado o veredicto final, como um juiz que dá uma sentença a um réu, sua reprovação em matemática foi ovacionada pelos guardiões da boa conduta e da paz escolar, e sua conseqüente saída da escola como um início de um novo ciclo de alegria, sem ele, aquele menino, que jogava bem futebol, mas somente isso.
Ele chorou, perdeu seus amigos, sua escola, mas mais do que tudo isso, perdeu sua auto-confiança.
Ele já estava se tornando um adulto, e por meios do destino sua mãe conheceu um médico que tratava de um tal “déficit de atenção”. Seria tão somente o 445º tipo de tratamento para curar aquele garoto-problema, algo que até o mesmo já estava praticamente convencido que era.
Mandaram-lhe tomar Ritalina, um remédio ruim, que tira fome, e que lhe daria mais atenção e blá blá blá !!! Algo que ele já estava cansado de ouvir. Ele tomou a medicação sem crença nenhuma naquilo.
E o tempo foi passando, ele vivendo sua vida, em uma nova escola, procurando seu lugar no time de futebol do colégio...
Em 4 anos ele se tornou capitão do time. E mais, foi campeão vencendo a sua ex-escola; se formou como um dos melhores alunos da turma, passou para a faculdade que queria, tirando nota 10 na prova de matemática, a matéria que o fez passar um dos seus piores momentos ao ser reprovado.
Hoje ele está na faculdade. Ele ainda tem muito o que viver, com seu jeito hiperativo, desatento, mas agora controlado, sem deixar de ser ele mesmo. Ele vai vivendo, com o intuito de um dia poder mostrar que não era um bandido, um mal educado, nem um “sem limites”; era apenas uma pessoa diferente e, como todas outras pessoas diferentes, pode e deu certo na vida.
Hoje ele é feliz, tem uma namorada, estuda o que gosta, tem muitos amigos, sua família se orgulha dele e, acima de tudo, ele próprio sabe o que tem e vive feliz com a sua realidade.
Ele deseja que o que ele sofreu, outras pessoas não sofram um dia.
Ele?
Sou eu...
Beto
Obs: Solicitamos em caso de reprodução do texto, citar o nome do autor e a fonte (copyright).
(Grifo Meu)
O texto, cuja avaliação implicava em nota, foi solicitado a cada aluno pelo professor da cadeira, com o objetivo de conhecer um pouco da trajetória pessoal da turma. Ele, meu filho, recebeu grau dez, fazendo com que todos nós chegássemos às lágrimas, inclusive o próprio professor que acabara de conhecê-lo.
A partir das inúmeras solicitações de cópias que tenho recebido do Brasil inteiro, decidi postar o texto aqui no site. No entanto, na condição de mãe, preciso fazer alguns comentários ligados ao texto que vocês lerão em seguida.
Em primeiro lugar, quero enfatizar que apesar de todas as dificuldades que enfrentamos naquela época, em função da falta de informação sobre TDAH por parte de algumas escolas, médicos, profissionais... talvez o pior obstáculo com o qual nos deparamos tenha sido a arrogância, a prepotência e a insensibilidade daqueles que se diziam educadores, mas que optaram por EXCLUIR covardemente o que desconheciam, O TDAH representado naquele momento pelo meu filho, para não terem que experimentar o desafio e a impotência de encarar as suas próprias limitações ou a ignorância que não ousa se superar pela busca do conhecimento.
Aos “terapeutas” que tanto insistiram na tese de que TDAH não existe, que era uma doença inventada pela Indústria Farmacêutica, que a medicação era absolutamente perigosa e desnecessária, que se tratava de “falta de limites”, culpa minha, complexo de Édipo, blá, blá, blá.... Se por um lado lamento o tempo perdido, por outro, agradeço-os por terem me dado à oportunidade de olhar nos seus olhos e perceber o quanto estavam equivocados, aprisionados no estreito universo daqueles que só admitem uma corrente de saber - a própria.
A escola, em especial aquela que sumariamente reprovou o meu filho por não conseguir “ficar atento e ser muito agitado”, ao coordenador que disse que “o conselho de classe era soberano para punir alunos que não se esforçam”... a todos que um dia tentaram atrapalhar o seu caminho, plagiando o poeta Mario Quintana, digo:
Eles passaram, ficaram no passado.
Meu filho é que era passarinho, voa com sucesso rumo ao futuro.
Finalmente, meu afeto e eterna gratidão ao Prof. Paulo Mattos, grande amigo, por ter mostrado ao meu filho um caminho que ele já acreditava não existir e, ao Colégio A. Liessin pela forma acolhedora com que o recebeu, o que fez toda diferença para que ele pudesse provar que o sucesso era possível.
Iane Kestelman Presidente da ABDA
LEIA O TEXTO ABAIXO - Como um TDAH sofre com a falta de conhecimento de educadores e coordenadores
Minha Vida
Ele era uma criança levada, que não parava no lugar e não se concentrava em nada. Diziam que ele era hiperativo, mas pera aí? Como podia ser hiperativo uma criança que ao jogar videogame ou assistir um jogo do Flamengo na televisão ficava horas e horas parada sem ao menos piscar os olhos?
"Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!" eram frases que ele comumente ouvia.
Ele sofria com isso, porém, sempre se considerou como os outros, pois tinha uma vida parecida com a dos seus amigos, mesmos hábitos, costumes, cultura, mas sempre fazendo as coisas muitas vezes sem pensar. Mesmo assim, ele não era somente defeitos, assim como perdia amigos facilmente, os recuperava com seu carisma e sua inteligência.
Inteligência que incomodava a muitos, pois não o viam estudar muito, se empenhar e mesmo assim colher como frutos, bons resultados... "Mas pera aí, ele nunca pode ser um bom aluno!" "Ele só pode estar colando".
Eis então que ele cresceu, a criança hiperativa mal educada virou um jovem. Ele, agora mais velho, continuava tendo muitos amigos, saía, se divertia e jogava muito bem futebol, algo em que definitivamente se concentrava e parecia até uma pessoa "normal"; ele era o capitão de seu time da escola, exercia toda sua liderança em quadra e se orgulhava muito disso.
Na sala de aula, parecia que sua liderança se tornava algo negativo, o fazia não ter forças para estudar, para prestar atenção, atrapalhava a turma, desconcentrava os professores e criava muitas inimizades. Inimizades essas que não acreditavam como ele podia obter bons resultados. E as vitimas de sua tenebrosa atitude sem limites? Ele não pode corresponder às expectativas.
Ele era o capitão do time, ele era querido.....
Ele era um menino problema; em sala de aula, ele era odiado.
Como sua vida não era feita só de futebol, ele foi campeão no campo, e foi derrotado fora dele; foi perseguido como um bandido sem direito a legítima defesa, afinal foi pego várias vezes em flagrante, com sua maligna hiperatividade e sua temível impulsividade.
Orgulhosamente, foi lhe dado o veredicto final, como um juiz que dá uma sentença a um réu, sua reprovação em matemática foi ovacionada pelos guardiões da boa conduta e da paz escolar, e sua conseqüente saída da escola como um início de um novo ciclo de alegria, sem ele, aquele menino, que jogava bem futebol, mas somente isso.
Ele chorou, perdeu seus amigos, sua escola, mas mais do que tudo isso, perdeu sua auto-confiança.
Ele já estava se tornando um adulto, e por meios do destino sua mãe conheceu um médico que tratava de um tal “déficit de atenção”. Seria tão somente o 445º tipo de tratamento para curar aquele garoto-problema, algo que até o mesmo já estava praticamente convencido que era.
Mandaram-lhe tomar Ritalina, um remédio ruim, que tira fome, e que lhe daria mais atenção e blá blá blá !!! Algo que ele já estava cansado de ouvir. Ele tomou a medicação sem crença nenhuma naquilo.
E o tempo foi passando, ele vivendo sua vida, em uma nova escola, procurando seu lugar no time de futebol do colégio...
Em 4 anos ele se tornou capitão do time. E mais, foi campeão vencendo a sua ex-escola; se formou como um dos melhores alunos da turma, passou para a faculdade que queria, tirando nota 10 na prova de matemática, a matéria que o fez passar um dos seus piores momentos ao ser reprovado.
Hoje ele está na faculdade. Ele ainda tem muito o que viver, com seu jeito hiperativo, desatento, mas agora controlado, sem deixar de ser ele mesmo. Ele vai vivendo, com o intuito de um dia poder mostrar que não era um bandido, um mal educado, nem um “sem limites”; era apenas uma pessoa diferente e, como todas outras pessoas diferentes, pode e deu certo na vida.
Hoje ele é feliz, tem uma namorada, estuda o que gosta, tem muitos amigos, sua família se orgulha dele e, acima de tudo, ele próprio sabe o que tem e vive feliz com a sua realidade.
Ele deseja que o que ele sofreu, outras pessoas não sofram um dia.
Ele?
Sou eu...
Beto
Obs: Solicitamos em caso de reprodução do texto, citar o nome do autor e a fonte (copyright).
(Grifo Meu)
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Abusos na Educação,
Depoimentos de TDAHs,
Diário de um TDAH
segunda-feira, 14 de março de 2011
Livros que podem ajudar você a entender o TDAH
Perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos, cujos direitos foram cedidos à ABDA pelo autor.
Toda a venda do livro reverte para a ABDA.
Compre na ABDA pelo telefone (21) 2295-0921 e enviaremos pelo correio em qualquer cidade do Brasil
Luis Augusto Rohde, Paulo Mattos e colaboradores Artmed Editora, 2003.
O livro aborda os sintomas em crianças, adolescentes e adultos, tratamento farmacológico e psicoterápico, epidemiologia, genética, intervenção escolar, aprendizado e neuropsicologia de forma atual e extensa.
Compre na ABDA pelo telefone (21) 2295-0921 e enviaremos pelo correio em qualquer cidade do Brasil
Dr. Marco A. Arruda (mestre em Medicina, doutor em Neurologia, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia e da Associação Brasileira de Déficit de Atenção).
Ivete A.a.c. Arruda, 2ª edição – Ribeirão Preto - 2008
Um guia sobre crianças e adolescentes com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) - 150 páginas
Este livro irá orientar-lhe, em todos os aspectos, sobre o TDAH e será uma ferramenta no seu dia a dia para saber lidar com os portadores deste transtorno.
O autor expõe com clareza o problema e apresenta alternativas para solucioná-lo. Uma obra imprescindível àqueles que convivem com crianças e adolescentes. Neste livro fica evidente a importância da participação ativa dos pais e mestres no tratamento dos seus filhos e alunos com este trastorno. Esta participação compreende não apenas o conhecimento da origem neurobiológica dos sintomas e do impacto do TDAH, mas também a intervenção através de estratégias aqui propostas.
Compre na ABDA pelo telefone (21) 2295-0921 e enviaremos pelo correio para qualquer cidade do Brasil
sexta-feira, 4 de março de 2011
ABDA - cadastro de Profissionais
Olá Pessoal,
Muitas pessoas perguntam sobre profissionais especializados em TDAH, por isso, coloco aqui a lista de profissionais que a Associação Brasileira de Défict de Atenção colocou em seu site.
O cadastro de Médicos e psicólogos da ABDA é um serviço público gratuito. Ele contém nomes e informações sobre médicos e psicólogos que são associados da ABDA e tratam o TDAH.
Vale a pena você acessar a lista para saber se existe um profissional que pode te ajudar.
Este ano a ABDA vai realizar mais um Congresso Internacional de TDAH
Muitas pessoas perguntam sobre profissionais especializados em TDAH, por isso, coloco aqui a lista de profissionais que a Associação Brasileira de Défict de Atenção colocou em seu site.
O cadastro de Médicos e psicólogos da ABDA é um serviço público gratuito. Ele contém nomes e informações sobre médicos e psicólogos que são associados da ABDA e tratam o TDAH.
Vale a pena você acessar a lista para saber se existe um profissional que pode te ajudar.
Este ano a ABDA vai realizar mais um Congresso Internacional de TDAH
TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?
Acesse o Banner para maiores Informações
Crianças Criativas - Crianças são capazes de tudo por um doce
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