sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pesquisadores buscam uma forma objetiva de diagnosticar transtorno de atenção


Estou diante de um console de plástico cinza que lembra uma cabine de piloto de avião.
Toda vez que me mexo, um pequeno refletor em uma tiara improvisada na minha testa alerta um dispositivo de monitoramento infravermelho que aponta para mim de cima de um monitor de computador.

Vendo a tela, eu devo clicar em um mouse toda vez que vejo uma estrela com cinco ou oito pontas, mas não estrelas com apenas quatro pontas.É uma tarefa realmente simples e tenho diploma de graduação. Então por que sempre erro?

Na metade da sessão, com duração de 20 minutos, me vejo clicando em várias estrelas de quatro pontas, enquanto suspiro, xingo e bato o pé a cada novo erro, enviando informações ainda mais desfavoráveis ao aparelho através de faixas de monitoramento ligadas às minhas pernas.

Dr. Martin H. Teicher, psiquiatra de Harvad e inventor do teste, tem uma explicação para minha situação difícil.

"Temos algumas evidências objetivas de falha na atenção", ele disse - em outras palavras, um caso "muito sutil" de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, ou TDAH (de fato, já tinha recebido esse diagnóstico três anos antes).

Eu não apenas cliquei demais onde não deveria, ou não cliquei onde deveria, mas pequenas mudanças no movimento da minha cabeça, monitorado pelo detector de movimento do aparelho, sugeriam que eu tendia a mudar estados de atenção, de focada na tarefa a distraída, passando por impulsiva.

A invenção de Teicher, o Sistema Quociente TDAH, é apenas um dos vários esforços contínuos para encontrar um indicador biológico - evidências biológicas nítidas - para este transtorno tão elusivo.

A maioria dos pesquisadores considera o TDAH um déficit genuinamente neurológico que, se não for tratado, pode arruinar não apenas os boletins escolares, mas também vidas. No entanto, a busca por evidências objetivas ganhou uma nova urgência nos últimos anos.

Muitos críticos dizem que o transtorno está sendo descontroladamente superdiagnosticado por médicos que empurram medicamentos controlados em associação com a indústria farmacêutica, estimulados por uma cultura de pais extremamente ansiosos e educadores complacentes.

Esses críticos afirmam que o tratamento padrão - medicamentos estimulantes como Ritalina e Adderall - trazem um alto risco de efeitos colaterais e abuso em crianças cujos problemas de atenção podem não ter causa biológica.

Mesmo assim, apesar dos perigos do diagnóstico falho, a forma mais comum de detectar o distúrbio não tem relação direta com a biologia. Em vez disso, os pacientes - junto com seus pais e professores, no caso das crianças - são solicitados a responder um questionário sobre sintomas dos quais a maioria dos mortais acaba sofrendo cedo ou tarde. Você (ou seu filho) muitas vezes comete erros bobos? Você muitas vezes não ouve quando falam com você diretamente? Você muitas vezes não acompanha instruções que lhe são dadas?

Este método, similar à forma como os médicos diagnosticam doenças mentais, é tão subjetivo que as respostas, e os diagnósticos, podem depender do quanto um paciente, um pai ou professor está se sentindo angustiado em determinado dia. Além disso, pais e professores, e até pai e mãe, podem discordar, obrigando o médico a escolher em quem acreditar.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Professora amarra e amordaça aluno em Brasília

A professora Fátima Maria Gomes Bordine foi indiciada por maus-tratos, constrangimento ilegal e submissão à vexame, após amarrar e amordaçar uma criança de 6 anos em Brasília.

O caso ocorreu na manhã de ontem, em uma escola do Lago Sul. Segundo depoimento da professora, que foi liberada após assinar um termo circunstanciado, ela amordaçou o menino com fita adesiva.

Além disso, ela prendeu a criança em uma cadeira na sala de aula, na frente dos colegas de classe, de acordo com a polícia.

A professora alegou que queria que o menino ficasse quieto, pois precisava de silêncio na aula.

"Perdi a cabeça', disse em depoimento. Segundo a polícia, funcionários da escola testemunharam a situação e chamaram os policiais.



Fonte: agência Estado/ Video R7

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Grupo de Apoio para Pais e Portadores

ABDA São Paulo

Grupo de Apoio para Pais e Portadores

Coordenação: Drs. Iane Kestelman e Ronaldo Ramos
Data: 26/06/2010 (sábado)

Horário: 15:00 às 18:00h

Local: Rua 13 de Maio, 918 – casa – Bela Vista (metrô Brigadeiro) - São Paulo - SP

INSCRIÇÕES

Pelo e-mail abda@tdah.org.br, informando: nome completo, endereço, CEP, telefone e se é portador/familiar.

PRIORIDADE PARA ASSOCIADOS DA ABDA

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CONGRESSO TDAH - RJ


O IV Consenso Latinoamericano del TDAH, que acontecerá nos dias 2 e 3 de agosto de 2011 também no Sheraton Rio Hotel & Resort, será um encontro restrito a profissionais que fazem parte dos grupos de trabalho da Liga Latinoamericana del TDAH que engloba membros de todos os países da América Latina. http://www.tdahlatinoamerica.org/